quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Modelo é presa suspeita de aplicar golpes em clientes por redes sociais


Bruna Cristine Menezes de Castro, Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/ Instagram)
(Foto: Reprodução/ Instagram)

Apelidada de Barbie, jovem já fez vítimas em GO, RJ e DF, afirma delegado.

A modelo fotográfica Bruna Cristine Menezes de Castro, de 25 anos, foi presa, na terça-feira (11), suspeita de estelionato, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a jovem apelidada de "Barbie" mantinha perfis nas redes sociais de venda de produtos importados e aplicava golpes em clientes de Goiás e outros estados.
Advogado de Bruna, Flávio Cavalcante disse que sua cliente admite somente parte das denúncias da polícia. Mas adianta que "algumas acusações não são verdadeiras". No entanto, ele não entra em detalhes sobre quais crimes a modelo teria admitido ou negado. Ele informou ainda que a jovem contribuirá com as investigações.
Responsável pela investigação, o titular da Delegacia Estadual de Defesa do Consumidor (Decon), Eduardo Prado contou que 20 moradores de Goiânia já procuraram a delegacia, desde abril deste ano, para denunciar a jovem, com um prejuízo total de cerca de R$ 50 mil. Ele também investiga um caso do Rio de Janeiro e dois de Brasília. Para Prado, a modelo aplicava golpes há cerca de cinco anos.
"Ela usava desculpas como doenças de familiares para não entregar os pedidos dos clientes", revela o delegado. Segundo Prado, a modelo chegou a alegar que ela e o pai tinham câncer, para evitar de entregar os produtos comprados. Ainda conforme o delegado, a suspeita usava contas de pessoas próximas para receber o dinheiro dos clientes.
A modelo foi detida na tarde de terça-feira em um apartamento do setor Jardim Goiás, em Goiânia. O delegado acredita que ela estava se escondendo. “No local havia apenas algumas roupas e objetos e ela estava sozinha. Quando nossa equipe chegou, ela apresentou uma identidade que não era dela, mas de uma prima”, afirmou.
As vítimas formaram grupos nas redes sociais para tentar evitar que ela fizesse novas vítimas. Pelas denúncias na internet, Prado estima que centenas de pessoas tiveram prejuízo com a modelo.
De acordo com o delegado, Bruna criava perfis com nomes falsos nas redes sociais para vender produtos como celulares, maquiagens e perfumes. “Em alguns perfis ela dizia que era Maria. Ela ia cancelando as contas e criando outros perfis”, afirmou.

Fonte : Paula Resende e Vanessa Martin /G1 GO

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